Estou em estado de choque, primeiro vi isto aqui no vizinho.
Depois estive a ver os vídeos relacionados e encontrei aqueles que, já incrédulo, podem ver nos comentários do mesmo post.
(vídeo 1 e vídeo 2)
Agora vi o ultimo comentário do jc e estive a ler o post do Paulo de Carvalho. (altamente recomendado)
Mas...mas... Alguém me explica o que se passa? Isto é chegar cá e fazerem o que lhes apetece? Estive a ler o texto e a ver os vídeos com a cara com que o meu cão olha para mim enquanto aspiro a casa.
Não, a sério. O que se pretende com isto?
Actualização: Reclamação enviada para a DREN e para o ME relativa à formação magalhães
Olha que agradável, primeiro foi o Pingo Doce a esconder-se, agora no meio das luzes da cidade já não encontro um multibanco. O que virá depois? Pintar as cruzes das farmácias de preto também? Agora é mais fácil encontrar uma tabacaria com jogos da Santa Casa do que um multibanco. Párem de pintar os logotipos de preto, eu vejo mal ao longe.
Que os gelados Häagen Dazs não são oriundos de nenhum país nórdico escandinavo obscuro e de difícil acesso já eu sabia. Se o caro leitor não sabia, fica a saber.
Os gelados Häagen Dazs são americanos.
Foram inventados por Ruben Mattus, um polaco emigrado em Nova Iorque que vendia gelados nessa cidade. Quando se lançou na comercialização da sua marca usou aquilo que já na altura se chamava a Estratégia Vichyssoise.
A Vichyssoise foi inventada em Nova Iorque em 1917 no hotel Ritz Carlton. Deram-lhe nome de sopa francesa e foi um enorme sucesso. Aparentemente os Nova-iorquinos são tão parolos como nós que adoramos courgettes e não ligamos a aboborinhas.
Quando Mattus criou os seus gelados usou a mesma táctica, Ele sabia que os americanos estavam dispostos a pagar mais por um produto melhor, mas achava também que isso seria ainda mais fácil se pensassem que era um produto estrangeiro.
Então ele inventou um nome ridículo e impronunciável e imprimiu um mapa da Escandinávia na embalagem.
Os gelados são fabricados em New Jersey,
21:56: o telemóvel toca.
- Estou a falar com o senhor Chichas?
- Está sim senhor. Quem fala?
Era um senhor do Barklays a tentar vender-me um cartão de crédito. Eu cancelei o cartão do CiTiBank há um par de meses porque simplesmente não o usava e não preciso de mais cartões no bolso. O meu banco já me cede um cartão de débito e crédito.
- Como teve acesso aos meus dados?
- Estavam numa base de dados que comprámos de outra empresa.
- E que empresa foi essa?
- Chama-se CTB
Ah malandros! Tenho a certeza absoluta que não dei autorização para ser vendido. Mas duvido que ainda tenha a documentação que o comprova. E se tiver? E agora que o Barklays não me conseguiu cativar, vai vender-me a outro(s)?
Que dados pessoais estão lá?
Quando há incêndios grandes, desaparece uma menina no Algarve ou organizamos uma cimeira aqui no país; é vulgar mostrarem, na TV, reportagens de outros países a mostrarem-nos. A falarem do acontecimento visto daquele lado. Outras vezes é quando a chata da Mariza vai a um talk show americano. Ficamos todos babados.
Quando isso acontece nas Internets eu fico todo contentito, depois do lusitano trambolhão, temos esta pequena pérola que já todos conheciamos mas que se internacionalizou hoje.
PS: Lendo os comentários percebemos que os louros vão todos para os espanhóis :( nem assim nos conseguimos impôr no mundo! Mas o Chichas, embaixador nato, já lá deixou uma pequena nota.
Hoje, no meio dos quilos de publicidade que recbo por mail, chegou-me um convite para passar o ano num bar do Porto.
É um convite à folia e à diversão:
Hoje, e em tempos de crise, o ************* abre as suas portas aos clientes habituais sem os preços exorbitantes e não convenientes depois das compras de natal.
Tema: PASSAGEM E ANO
Consumo obrigatório: 5,00 €
DJ(s) - entre 3 a 7
Horário: a partir da 23 horas
Espectáculo: Não há porque o consumo obrigatório não o permite.
Quer venha quer não venha, o ************ deseja-lhe um bom ano de 2008.
Eu acrescentaria: Não queres? Vai ver Marco Paulo na praça e desampara a loja!
PS: Ao responsável pelo mail: desculpa mas não resisti. Ah, a tua caixa de mail está cheia, vê lá isso.