Dieta placebo
Quando pus à prova a minha costela emigrante e labutava arduamente em Lisboa, eu e o pessoal com quem almoçava e trabalhava acreditávamos que o facto de certos alimentos engordarem ou não era uma questão relativa com uma forte componente psicológica. Não seria invulgar ver-nos a conversar com o nosso prato de cozido à portuguesa, explicando à farinheira que teria que ir direitinha para a evacuação sem parar para conversar com nenhuns tecidos orgânicos que a quisessem absorver. És caca e à caca voltarás. Seria mais ou menos assim a nossa oração pré-refeição.
Pois agora, Ellen Langer , psicóloga de Harvard; estudou o exercício físico placebo. Notou que as empregadas de um hotel faziam, trabalhando, mais exercício que seria necessário para emagrecerem, no entanto elas não consideravam a actividade como exercício até que a boa doutora lhes informou disso.
Depois de estarem cientes que ao aspirarem, limparem, trocarem roupas de camas, estavam a fazer exercício; perderam peso, baixaram a pressão arterial, e ganharam umas cinturas mais delgadas.
Neste momento estou a convencer-me que respirar deitado no sofá com o portátil em cima da barriga queima mais adiposidades que ir ao ginásio. Nem que seja pela tempratura que esta máquina atinge.
Depois vou informando da evulução.