Nunca informo aqui quando são as minhas aparições como dijei porque não faria sentido, seria como um empregado de balcão convidar gente para o ver trabalhar.
São situações técnicas que não transmitem nada de mim, dos meus gostos, do meu ambiente. Simplesmente opero máquinas e umas rodelas. Quando a coisa tem mais alma acontece mais em espaços calmos, com sonoridades que podem nem ser dançáveis. Pelo menos aos pulos.
A única excepção terá sido a performance de dança contemporânea A um palmo do chão onde participo não só como DJ mas também como elemento reagente na peça. Aconteceu no no auditório do Ballet Teatro na Arca d'Água e teve duas existências no Contagiarte. Agora outras cidades dentro e fora do país virão.
Depois foi o dia da criança na capital do móvel. Um DJ e três palhaços malabaristas que por pouco não foram desmembrados por centenas de mini-terroristas amantes de hip-hop e morangos. Porque haveria de convidar o caro leitor a ir a um shopping em Paços de Ferreira a um Domingo? Só se fosse pelo teatro-circo que foi bem engraçado.
Para cortar com esta tendência anti-informativa, fica aqui em primeira mão que em princípio estarei no largo actor dias na noite de S. João. Vou estar, pelo que me informaram, a dar música gravada enquanto que o mestre Marante e os Diapasão actuam ao vivo.
É aquele larguinho perto da estação (de cima) do funicular dos Guindais. Sim, junto à muralha fernandina. A música não será infanto-juvenil mas andará perto.