Puddi Puddi Puddi Puddi Giga Puddi
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Depois dos dias e noites mais feios que se imagina, a manhã tem as nuvens mais bonitas num céu azul que não se acredita. A relva na prelada está com um verde violento sobre uma terra molhada e preta linda de comer.
Entro na padaria lá de baixo e tudo contina lindo:
O cheiro é de outro mundo
E se numa lista de apenas 15 sanduíches de todo o mundo aparecer a nossa menina? Acabei de ver isso acontecer no site da National Geographic e quase me vieram as lágrimas aos olhos ao vê-la ali, linda no meio de croques monsieurs* e coisas vietnamitas.
Este reencontro só veio reforçar algo que me anda a moer o juízo há semanas e não me deixa dormir: O Anthony Bourdain esteve em Portugal e no momento em que escrevo isto acabou de vir dos Açores. Sim, ele gosta de provar as coisas mais exóticas nos diversos pontos do mundo. As coisas mais caseiras e mais típicas. Ao mesmo tempo é admirador confesso das fast-foods locais. Diz ele que Nova Iorque tem os hot-dogs, Los Angeles os hamburgers, São Paulo as sanduiches de mortadela... Sim e no Porto levaram-no a comer cabeça de pescada, tripas, filetes de polvo com arroz do mesmo e não vi ali uma francesinha em lado nenhum!
A matança do porco algures no Douro foi bem jogado e muito dentro do espírito do programa. O cabrito assado no forno a lenha não me pareceu convencê-lo por aí além e o caldo verde foi um momento de puro deleite, mas que ele já conhecia. Acho que ele se teria passado com uma Francesinha do café Santiago e não lhe deram.
* para aquelas pessoas que dizem que Francesinha é croque monsieur, vejam lá as fotos de um e outro. Aquilo é tosta mista.
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