Caldo vermelho
Descobri isto neste blog e claro que fui meter a colher. Se repararem já tenho lá dois comentários a dar tanga.
E que mais um Chichas pode fazer? Chamar caldo verde a uma sopa daquela cor merece, no mínimo, tanga das grandes.
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Descobri isto neste blog e claro que fui meter a colher. Se repararem já tenho lá dois comentários a dar tanga.
E que mais um Chichas pode fazer? Chamar caldo verde a uma sopa daquela cor merece, no mínimo, tanga das grandes.
Gosto muito de andar a pé por cidades e adoro fazê-lo no Porto pelas sensações que proporciona.
Como é característico na invicta, as pessoas falam e agem na rua sem medo e as coisas mais inacreditáveis acontecem à nossa frente. Num dia bonito como hoje, numa altura do ano em que a cidade fervilha com as baterias carregadas e ainda sem a carga negativa da chuva e do Natal, passear por aí é um banquete aos sentidos. Ao ponto de tirar os fones e reservar o leitor de MP3 para quando voltar de metro.
Houve um sentido que me foi especialmente estimulado desde Ramalde passado pelo Carvalhido, Oliveira Monteiro, Cedofeita e Praça de Parada Leitão: o odor. As ruas estreitas e as casas antigas com quintal fizeram com que eu fosse com as narinas atentas ao que vinha do meu lado.
Quem nunca sentiu o cheiro dos quintais atrás do granito ou as lojas ancestrais que vendem fruta ou mercearias? As casas antigas com aromas de estrugidos, guisados, sopas e fritos.O moderno supermercado soltando odores de caixas de cartão e detergentes para a roupa. O cheiro alegre dos cabeleireiros, os restos ancestrais de vinho no chão das tascas, as prateleiras desinfectadas de farmácias e consultórios. O pinho de um soalho acabado de instalar ou do cimento fresco de uma obra. Ou uma simples viela de pedra carregada de musgo que de repente nos refresca com uma corrente de ar frio do campo.
Há um cheiro que supera todos, quando o sinto o mundo pára. A janela aberta da casa de uma velhinha a cheirar a isso mesmo: casa de velhinha. Um cheiro impossível de fazer em laboratório. São precisos muitos anos para se conseguir um cheiro assim. A loucinhas e rendinhas, lixívia e cera Gloco. Revistas de bordados, jornais, naftalina. Medicamentos e canalizações antigas. Sei lá, são milhares de nuances num só cheiro tão melancólico que me levou a escrever isto.
Amanhã pela mesma hora regresso.
Acredito que um brinquedo destes pode potenciar mais a violência social do que qualquer jogo de computador ou consola. Aliás, os jogos violentos até podem funcionar, acho eu, como catalizadores e arrefecer alguns instintos mais violentos.
Já com isto nas mãos, partia esta merda toda:
Eis que depois de algum tempo, realizou-se o meu desejo.
O nosso leitor João Heitor sentiu um aperto na alma ao saber dos acontecimentos e principalmente ao ver esta imagem e enviou este belo exemplar de sofá aqui para a redacção:
O Figo só lá está para a foto, já foi devidamente escorraçado para cima de uma almofada que sobrou do outro.
O João Baião já passou este Verão a fazer reportagens em praias. Esteve a estagiar, orientado pelo Luis Pereira de Sousa, para em 2009 mostrar o seu poder bélico nas nossas praias.
Isto são amadores:
PS: porquê um sulfatador?
Isto é tipo pescadinha de rabo na boca: o aquecimento global está a derreter os glaciares e os glaciares estão a contribuír para o aquecimento global.
O permafrost do Ártico, ou seja os gelos permanentes, estão a derreter e a libertar milhões de toneladas de metano. O metano é o mesmo gás que soltamos dos rabos e considera-se que seja 20 vezes mais nefasto, no que toca ao efeito de estufa, que o dióxido de carbono dos nossos automóveis e fábricas.
Esta é a notícia bombástica dos últimos dias, talvez mais do que a derrocada da economia americana. Muda todos os cálculos que poderiamos tentar fazer no que respeita às temperaturas futuras.
Hoje estou um postador louco. São seguidos e mudo de candeeiros aos aviões. Mas este vídeo representativo do tráfego aéreo no planeta não pode esperar. Já dizia o Cavaco em campanha para as legislativas nos anos 90.
Ah, era Portugal que não podia esperar... mas fica o vídeo na mesma.
Olha os gajos:
Quem não conhece aqueles mini-candeeiros do Ikea que custam 2 euros e tal?
Tal como as restantes peças que permitiram aos portgueses terem todos a mesma decoração a baixo preço, os pequenos candeeiros estão em todo o lado. Em casas de habitação,lares de idosos, cafés, restaurantas, bares, barraquinhas de feira, pensões duvidosas, escritórios, bancos e debaixo dos bancos.
À esquerda um DJ vão-de-escada chora deprimido e farto dos candeeiros do Ikea que o ladeiam.
Pois peguemos nos candeeiros todos (peguem vocês que eu nao comprei nenhum) e façam algo ligeiramente mais interessante.
É o que nos propõe o daan e explica como!
Certamente já viram aquelas fotos tão giras de turistas que foram a Pizza e tiraram uma foto com a torre a fingir que a estão a empurrar ou a segurar. São tão engraçadas, não são?
São!
Mas mude-se a perspectiva da coisa, veja-se a quantidade de gente que acha piada ao mesmo e temos a real figura que os Pizzanenses têm que aturar todos os dias:
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